sexta-feira, 1 de abril de 2011

Os premiados e os olhares fuzilantes em pleno século XXI

POR: Lemos, Tiago

Em pleno século XXI, as lutas são constantes, por pessoas que buscam a igualdade social. Mesmo com tantas lutas, infelizmente somos vistos e encarados, pelos olhares fuzilantes da sociedade, que ainda rotulam os premiados pela vida, por uma limitação física.
A inclusão da pessoa com deficiência tem se tornado febre no mundo, (algo que vem e passa, pois a deficiência não é algo portátil). Mas sim uma marca física, que ao nascer e crescer ou no decorrer dos anos, recebemos como um troféu de um bom guerrilheiro.
Com um termômetro se diagnosticam a febre, dos preconceitos sociais e culturais. Mas não E fácil aplicar como um antibiótico ou um antiviral, para combater uma doença, ou melhor, uma deficiência, que já existe a mais de 2000 mil anos antes de cristo. Como prescrever um medicamento para as mudanças que o mundo cruel necessite? É Preciso realizar cirurgias em cada cérebro? Ou será preciso aplicar em dozes homeopáticas os medicamentos prescritos pela sociedade inclusiva, o que cada ser e capaz de exercer?

Está dentro de você, é algo intrínseco, mas, sabemos que possuímos as mais diversas competências. Mas pouco nos damos à chance de descobrir-nos. Presenteia-se dando a si mesmo a oportunidade de descobrir-se. Só somos o que somos, por conta de sermos modelados pelo mundo, pois mudar o mundo é mudar você. Que ainda se prende dentro de um mundo pré-conceituoso, que desacredita nas capacidades de uma pessoa com deficiência.

Parar nunca, seguir avante, na luta, como soldados de guerra pela vida, em que devemos quebrar a foto imagem, de que somos infelizmente visto a “margem” da sociedade. E assim encarar os medos da dura realidade. De inclusão e ao mesmo tempo a exclusão social, a qual não é guerra para qualquer pessoa. Precisa ser forte o suficiente para bater de fronte com as mais diversas adversidades.

O sofrimento é grande. Chega a rasgar a pele como uma navalha; Dores que com um bisturi corta a alma sem anestesias; Cravam navalhas, que atravessa e perfuram o peito. Palavras que doem, e que por diversas vezes ouvem. E são pessoas ditas “normais”, que proféram tais palavras, como facas bem afiadas estourando os estímpanos adentro. Penetrando na mente e a ferindo por mais uma vez. Tão pouco se preocupam com que pode, ou tem de acontecer.

Quantos nãos. Quantos não Da. Quantos esperem. Quantos nãos, nãos e nãos!
Escutam-se os “nãos” da vida, apenas por falta de que não acreditam em seu potencial. Não acreditam que e capaz de fazer o que faz com os pés nas costas. Precisando provar sempre ao mundo que é capaz o suficiente para executar tantas coisas. Na verdade provar para quem?

Sair de casa todos os dias, para encarar leões famintos, a tragarem seres que buscam igualdade no mundo social, familiar e corporativo, teremos sim de enfrentar, mas Com sabedoria. Para onde tiver de ser. Para onde a vida nos permitir continuar a caminhar!
Sempre existirá um caminho a ser trilhado, e acreditem o importante não é chegar a algum lugar específico, e sim sermos capazes de manter a alegria e a força, ao caminhar, seja lá para onde for!

Medos e horrores terão de enfrentar. Mas não podemos desistir nunca. Como diz o ditado popular: “Somos Brasileiros Desistir nunca”. “sozinho não vou poder mudar o mundo, mas mude-se”!

Faremos o mundo inclusivo, a partir de que você leitor, entenda e compreenda o quanto pessoas com uma marca física pode fazer o mesmo que você faz. Com algumas limitações, mas, não que seja impossível. E por mais que a vida tenha sido cruel com muitos, não podemos deixar de juntar os cacos e recomeçar.

Como cantam nossos amigos Chimarruts
“Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
e tudo não parecem funcionar
Deixe esse problema à toa, pra ficar na boa”.

Acreditar que a vida continua independentemente dos reveses impostas por ela. Ainda vale apena dançar e cantar que a vida é bela!
http://www.youtube.com:80/watch?v=y1Lpc7znLlY