sábado, 1 de outubro de 2011

Um dia, um sentimento é um teatro da vida adaptado

Por: Tiago Lemos

Não é a sociedade que se adapta a nós, mas sim nós a eles, tendo de enfrentar nossos estigmas que vem de longa data. Onde a sociedade vê as pessoas não pelos seus valores ou capacidades. Mas pelo que possui a estética, o status, a perfeição sempre, e o que o outro lhe pode proporcionar (em troca).
Porém, nós ditos “limitados” e vistos com olhares de piedade, temos um enorme diferencial comparado as demais.
Temos a oportunidade da transcendência deste “karma”, usar e validar esta diferença como uma arma, para provar quem realmente somos. Aproveitar as “bordoadas” diárias da vida como um aprendizado, aprendizado a qual nunca termina, até expirarmos.
A única pessoa que nos acompanha na trilha de nossas vidas, somos nós mesmos, nascemos sozinhos, e morreremos sozinhos.
Agora, como reagiremos à nossa dura realidade? Acuados, conformados?
Ou excederemos as fronteiras impostas a esse recinto?
Milhares de anos, de “exclusão” não mudam do dia para a noite.
Entretanto cabe a cada um de nós decidirmos nosso caminho, e ter a coragem e sagacidade, de continuar seguindo, para que um dia, clareie uma nova realidade. Realidade essa tão dura para tantos, mas para quem deseja lutar de encontro as mais diversas barreiras poderá ser um grande diretor do seu teatro da vida.

Sabemos que lutar contra tudo e contra todos, não é fácil, mas podemos travar lutas contra nossos maiores adversários. Basta descobrir quem é esse tão grande lutador que nos quer colocar em frente aos piores momentos da vida.

Lutar É: Enfrentar seu adversário. Vencer sem machucar. Ganhar sem ferir. Bater sem matar e está preparado para encontrar com ele dia-a-dia.
Brigar não é mais do que aquilo que temos quando achamos que estamos bravos com alguma coisa, é ficar frustrado por não ter encarado, é ficar marcado pela pedra que lhe jogam, é ficar ferido pelos espinhos que lhe furam. Mas o bom é que mesmo com brigas e suas marcas, podemos lembrar que passamos por ela e estamos vivos para poder continuar a lutar e encenar no melhor palco do teatro da vida. Manter a pouse e enfrentar a vida e seus turbulentos ventos pode ser um bom momento para as adaptações que a vida tanto quer que fiquemos preparados.
Devemos acuar ou continuar na estrada? Podemos continuar à escrever as peças do teatro da vida ou largar tudo para ver o que acontece? Eu, caminho para frente, pois voltar, não será meu forte. Meu forte é lutar. Brigar com a vida é levar pedradas e se ferir. Lute sempre, pois a Guerra não está perdida. Ainda temos esperança para avançar. Lute e não olhe de lado, esqueça o seu fracasso. Olhe em frente e vá. Lute. busque força dentro de você e caminhe. Assim você buscará sem mesmo perceber a melhor adaptação para tudo que aflinge o coração.